Arquivo mensal: setembro 2011

Cruz da JMJ 2013 vem à Diocese de Santos

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A Cruz Missionária da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e o ícone de Nossa Senhora chegam pela primeira vez à Diocese de Santos na próxima segunda-feira (26). A passagem da Cruz em nossa Região convida e atrai os jovens para a próxima JMJ que será, em 2013, no Rio de Janeiro.

Os símbolos da JMJ estarão presentes em nossa diocese na Paróquia São Francisco de Assis (Cubatão) a partir das 13 horas do dia 26, entregue por jovens da Diocese de Mogi das Cruzes. Haverá neste dia momentos de espiritualidade, missa especial e, inclusive, shows com os grupos de música católica. Na manhã de terça-feira (27) será realizada um gincana bíblica para crianças e também um momento de oração com o bispo diocesano, Dom Jacyr Francisco Braido,CS. Às 12 horas, a Cruz será levada à Diocese de Santo André, onde continuará sua peregrinação para todos os cantos do País.

“Nossa Diocese faz parte desta história oportuna de graça e testemunho, uma vez que a Igreja de Cristo está viva e é jovem”, ressalta o assessor eclesiástico da Comissão Diocesana da Juventude, Padre Felipe Gonzalez. “Acolheremos a cruz missionária que percorre há 25 anos as cidades de todo o mundo”.

Bote Fé! Após o anúncio do Papa sobre o destino da JMJ em 2013, a Cruz da JMJ e o Ícone de Nossa Senhora vieram ao Brasil no último dia 18. Os símbolos foram acolhidos por mais de 100 mil jovens no Campo de Marte, na Diocese de Mogi das Cruzes. Esse grande encontro da juventude com os símbolos ocorreu durante o evento ‘Bote Fé!’.

JMJ 2013. A Jornada é um grande encontro de jovens de todo o mundo com o Papa, realizado anualmente desde 1985. Trata-se de um meio de evangelização da Igreja que, por intermédio deste evento, continua a anunciar a mensagem de Cristo aos jovens. A última JMJ ocorreu em agosto de 2011 em Madri (Espanha) e contou com a participação de 1,5 milhão de jovens de diversos países. O Brasil, por sua vez, enviou 16 mil jovens à Jornada na Espanha.

CNBB. Ao encontro do olhar atento de Bento XVI à juventude brasileira, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reestruturou em maio de 2011 a Comissão Episcopal para a Juventude. A CNBB também enfocará a juventude como tema para ser discutido na Campanha da Fraternidade (CF) de 2013.

Programação da Cruz JMJ na Diocese

SEGUNDA-FEIRA – 26/09
13h00 – Chegada da cruz / Louvor e Animação.
15h00 – Terço da Misericórdia
16h00 – Momento Vocacional – Seminário São José
17h00 – Pregação sobre a experiência na Jornada –  Pe. Edson Felipe
17h30 – Oração pela Juventude (Apostolado da Oração e Legião de Maria)
18h30 – Novena de São Francisco
19h00 – Santa Missa
20h00 – Terço dos Homens
20h45 – Mística da Pastoral da Juventude
21h30 – Louvor
23h00 – Encerramento

TERÇA-FEIRA – 27/09
09h00 – Oração e Dinâmicas para Crianças
10h00 – Momento de Oração
11h00 – Oração do Terço
11h30 – Encerramento – Dom Jacyr Francisco Braido

Artista cria ‘Jesus Sarado’ para aproximar jovens da religião

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Jesus Cristo, herói do século XXI. A reinvenção de quem, para os cristãos, é o filho de Deus gerou um fenômeno artístico nos Estados Unidos. Com peitoral marcado, braços musculosos e atitude de vencedor, o Cristo chegou inclusive à capa do jornal ‘The New York Times’. ‘Um Chuck Norris de sandálias’, assim definiu-o a publicação.

O autor dos desenhos, o artista Stephen Sawyer, de 58 anos, criou o projeto Art4God para tentar aproximar os jovens da religião. ‘Todos somos evangelistas de alguma coisa’, disse Sawyer à BBC. ‘Sou o pregador do homem que viveu há 2 mil anos e continua sendo meu herói.’

O artista sustenta que a imagem de Jesus masculino e forte vem da Bíblia. ‘Dificilmente poderiam ter narrado cenas como o ataque de Jesus aos mercadores do templo se o protagonista da história fosse um fracote’, defende Sawyer. ‘Era um carpinteiro da classe trabalhadora. Com certeza o seu corpo era forte e musculoso, porque essa era a sua ferramenta de trabalho’. Através de livros, revistas e blogs, o desenhista, que vive em Kentucky, tem viajado os Estados Unidos alimentando o seu movimento.

Apesar do sucesso, as imagens foram questionadas por grupos de conservadores, para quem destacar o físico de Jesus relega o seu aspecto espiritual. ‘Fico feliz que se crie um movimento em torno disto. A ideia é deixar de lado nossos prejuízos e aceitar as crenças de todos a partir da tolerância’, responde o autor. ‘Não sei como Cristo era visto há 2 mil anos, nem me importa. Quero criar uma iconografia que seja relevante para hoje.’

*BBC

A festa da maconha na PUC é um problema?

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A cidade de Nova York acaba de informar que caiu para 14% o número de seus habitantes que fumam –uma redução de cerca de 35% desde 2002, o que vai significar menos dezenas de milhares de mortes precoces. Uma vitória e tanto. A queda de fumantes contém a receita que se deve aplicar contra o abuso da maconha –um assunto que, de novo, volta à tona com a proibição da reitoria da PUC contra a realização de um evento no campus convocado para pressionar pela liberação da maconha.

O problema da festa da maconha, entre outras manifestações desse tipo, é o seguinte: em vez de tirar, reforça o charme do uso da droga. No final, fica o debate entre a repressão, simbolizada pela polícia, e os jovens que pregam a liberdade. De qual lado os jovens tendem a ficar?

Como o leitor sabe, acho que a descriminalização da maconha seria um mal menor. Não é um assunto policial, mas de saúde pública.

No caso do cigarro, visto com algo charmoso por muitas gerações, há um esforço de mostrar seu efeito no corpo. E aí não tem nada de charmoso. É gente ganhando dinheiro para produzir câncer.

Quando se coloca o debate entre polícia versus maconha, parece que a droga simboliza liberdade. E não é liberdade.

A maconha pode ser muito menos nociva do que o cigarro, a bebida ou outras drogas, mas ainda assim é um problema de saúde. Há uma série de estudos mostrando como o abuso da maconha tende a afetar a memória, dificultando o desempenho escolar e profissional.

Ter essas habilidades reduzidas significa perder autonomia –e, portanto, liberdade.

*Gilberto Dimenstein é sociólogo e pesquisador da Harvard, onde, claro, sempre quis estudar.